Viva o TEATRO!
Apresentação
Tendo em consideração o princípio essencial de que «a educação artística em geral e a educação teatral, em particular, são pilares essenciais para o crescimento intelectual, social, físico e emocional das crianças e jovens», o Colégio da Rainha Santa Isabel, para além de fazer constar no currículo dos alunos do sétimo e do oitavo ano a disciplina de Teatro, também tem vindo, desde 2006, a proporcionar a frequência do Clube de Teatro para os alunos que queiram aprofundar conhecimentos e competências nesta área, nomeadamente: desenvolvimento da consciência e do sentido estético; aprendizagem de estruturas dramáticas e de códigos teatrais através da análise, compreensão e interpretação do texto dramático; construção de uma cultura geral sólida; exploração das capacidades de improvisação, dramatização, recriação e interpretação; exploração das capacidades expressivas do corpo e da voz; desenvolvimento de estratégias de comunicação, relações interpessoais, trabalho de equipa, resolução de problemas e tomadas de decisão; desenvolvimento de uma prática reflexiva tendente a romper com estereótipos culturais e preconceitos; evidenciação de aprendizagens significativas do conhecimento de si, do outro e do mundo, através dos processos dramáticos.
O Clube de Teatro tem orientado a sua atuação de acordo com três vertentes específicas:
a) vertente da atuação (relacionada com a apresentação para uma audiência de um texto teatral, preparado ao longo do ano letivo de acordo as várias etapas de uma produção cénica: escolha ou criação de texto, elaboração do projeto, leitura de mesa e análise dramatúrgica, marcações de mesa e marcações de palco, ensaios de palco, organização e estruturação dos elementos cénicos, escolha dos elementos plásticos/cenográficos e tecnológicos produtores de signos, tais como formas, imagens, luz, som, etc., divulgação e apresentação pública);
b) vertente técnica (subjacente à operacionalização de exercícios práticos de voz, produção sonora, palavra, movimento, técnicas de expressão, que permitam desenvolver os aspetos técnicos e expressivos);
c) vertente experimental (envolvendo exercícios de espontaneidade, criatividade, empatia e resolução de problemas, através da prática da improvisação e da dramatização)
No âmbito da primeira e mais importante vertente do seu trabalho, volvidos que estão quase vinte anos após a sua fundação, o Clube de Teatro tem levado à cena alguns dos mais importantes textos dramáticos do repertório universal, designadamente:
- A importância de ser Ernesto, de Oscar Wilde – 2005/2006
- O meu caso, de José Régio – 2007/2008
- Sonho de uma noite de Verão, de William Shakespeare – 2008/2009
- O Morgado de Fafe em Lisboa, de Camilo Castelo Branco – 2009/2010
- As Troianas, de Eurípedes – 2010/2011
- Casamento Forçado, de Molière – 2012/2013
- O segredo de Chantel, de Hélia Correia – 2014/2015
- O Diário de Anne Frank, de Albert Hackett e Frances Goodrich – 2015/2016
- Muito barulho por nada, de William Shakespeare – 2016/2017
- My Fair Lady, adaptação de Felipe La Féria do musical baseado na peça teatral Pigmalião de George Bernard Shaw, com libreto e letras de Alan Jay Lerner e música de Frederick Loewe – 2018/2019
- Hamlet, de William Shakespeare – 2021/2022